domingo, 30 de janeiro de 2011

MENSAGEM PARA JOVENS




"O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo d'água e a bebesse.
Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
´É - arrepiante-disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e a lançasse num lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem lançou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Bebe um pouco dessa água.
O jovem obedeceu e o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?'
- Muito saboroso! disse o rapaz.
- Sentiste o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não... -disse o jovem.
O Mestre então, sentou-se ao lado do jovem, pegou nas suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende onde a colocamos. Quando sentires dor, a única coisa que deves fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dares mais valor ao que tens, do que ao que perdeste.
Em outras palavras:

É deixarmos de Ser copo para tornarmos um Lago.
Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos."

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO



IV DOMINGO DO TEMPO COMUM



Evangelho segundo São Mateus 5,1-12a
Naquele tempo: 1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los
DOMINGO, 30 de Janeiro de 2011.
SANTO DO DIA: São Muciano Maria Wiaux, religioso; Santa Jacinta de Mariscotti
Primeira Leitura: Sofonias 2,3; 3,12-13
Leitura da Profecia de Sofonias:
3Buscai o Senhor, humildes da terra, que pondes em prática seus preceitos; praticai a justiça, procurai a humildade; talvez achareis um refúgio no dia da cólera do Senhor. 3,12E deixarei entre vós um punhado de homens humildes e pobres. E no nome do Senhor porá sua esperança o resto de Israel. 13Eles não cometerão iniquidades nem falarão mentiras; não se encontrará em sua boca uma língua enganadora; serão apascentados e repousarão, e ninguém os molestará.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus


Segunda Leitura: Primeira carta de S.Paulo aos Coríntios 1, 26-31
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
26Considerai vós mesmos, irmãos, como fostes chamados por Deus. Pois entre vós não há muitos sábios de sabedoria humana nem muitos poderosos nem muitos nobres. 27Na verdade, Deus escolheu o que o mundo considera como estúpido, para assim confundir os sábios; Deus escolheu o que o mundo considera como fraco, para assim confundir o que é forte; 28Deus escolheu o que para o mundo é sem importância e desprezado, o que não tem nenhuma serventia, para assim mostrar a inutilidade do que é considerado importante, 29para que ninguém possa gloriar-se diante dele. 30É graças a ele que vós estais em Cristo Jesus, o qual se tornou para nós, da parte de Deus: sabedoria, justiça, santificação e libertação, 31para que, como está escrito, 'quem se gloria, glorie-se no Senhor'.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 145
O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos.
R: Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
O Senhor abre os olhos aos cegos o Senhor faz erguer-se o caído; o Senhor ama aquele que é justo
É o Senhor quem protege o estrangeiro.
R: Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Ele ampara a viúva e o órfão mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre!
A Sião, o teu Deus reinará para sempre e por todos os séculos!
R: Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,1-12a
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo: 1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3'Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.


Comentário ao Evangelho do dia feito por Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo
Sermão 71, para a festa de Todos os Santos (a partir da trad. Cerf. 1991, p. 573 rev.)
«Felizes os que choram, porque serão consolados»
«Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte [...] e começou a ensiná-los» A montanha a que Jesus subiu foi a da Sua própria felicidade e a da Sua essência, na qual Ele é um com Seu Pai. E foi seguido por uma grande multidão: é a multidão dos santos cuja festa se celebra hoje; todos O seguiram, cada um de acordo com a vocação a que Deus o chamou. Nisso devemos imitá-los, prestando antes de mais atenção à nossa vocação, para nos assegurarmos daquilo a que Deus nos chama e seguir então esta chamada. [...]
Chegado ao cimo da montanha, Jesus começou a falar e proclamou as oito bem-aventuranças. [...] «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.» A primeira virtude é a pobreza espiritual, porque ela é o início e a base de toda a perfeição. Viremos esta questão de todas as formas, no fundo, será sempre necessário que o homem seja despojado, desamarrado, livre, pobre e desligado de toda a riqueza, para que Deus realmente conclua a Sua obra. O homem tem de se desembaraçar de todo e qualquer laço; somente assim Deus poderá estar com ele. [...]
«Felizes os mansos, porque possuirão a terra» por toda a eternidade. Dá-se aqui um passo mais porque, pela verdadeira pobreza, libertamo-nos dos obstáculos, mas com a doçura penetramos mais nas profundezas, expulsamos toda a amargura, toda a irritabilidade e toda a imprudência. [...] Para quem é manso, nada é amargo. Para os que são bons, também tudo é bom; tudo vem do seu fundo bom e puro. [...] Quem é manso possui a terra, residindo na paz, aconteça-lhe o que lhe acontecer. Mas, se não agires assim, perderás simultaneamente esta virtude e a paz, e poder-se-á dizer de ti que és um quezilento e comparar-te a um cão tinhoso.
«Felizes os que choram [...].» Quem são por conseguinte estes que choram? Num certo sentido, são os que sofrem; noutro, são os que choram os seus pecados. Mas os nobres amigos de Deus, que neste aspecto são os mais felizes de todos, terminaram de chorar os seus pecados [...]; e contudo não deixam de chorar: choram os pecados e as faltas do seu próximo. [...] E assim, os verdadeiros amigos de Deus choram devido à cegueira e à miséria dos pecados do mundo

IV DOMINGO DO TEMPO COMUM

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

HINO MUNDIAL DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE. MADRID 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CONVERSÃO DE SÃO PAULO

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ESQUECEMO-NOS DE DEUS


NA FADIGA DOS NOSSOS DIAS, FREQUENTEMENTE NOS ESQUECEMOS DE ELEVAR UMA PRECE AO SENHOR, MAS GERALMENTE NÃO NOS ESQUECEMOS DO NOSSO E-MAIL.

ENTRETEMO-NOS, POR ISSO, AGORA COM ELE , DURANTE UNS BREVÍSSIMOS MINUTOS:

-MEU DEUS...,AJUDA-ME A DIZER A PALAVRA DE VERDADE NA CARA DOS FORTES, E A NÃO MENTIR PARA OBTER O APLAUSO DOS DÉBEIS.

SE ME DÁS DINHEIRO, NÃO TOMES A MINHA FELICIDADE, E SE ME DÁS FORÇAS, NÃO TIRES O MEU RACIOCÍNIO.

SE ME DÁS ÊXITOS, ME TIRES A HUMILDADE. AJUDA-ME A CONHECER A OUTRA FACE DA REALIDADE E NÃO ME DEIXES ACUSAR OS MEUS ADVERSÁRIOS, APODANDO-OS DE TRAIDORES, PORQUE NÃO PARTILHAM O MEU CRITÉRIO.

ENSINA-ME A AMAR OS OUTROS COMO A MIM MESMA E A JULGAR-ME COMO O FAÇO COM OS OUTROS.

NÃO ME DEIXES EMBRIEGAR COM O ÊXITO, QUANDO O CONSIGO, NEM A DESESPERAR, SE FRACASSO.

SOBRETUDO, FAZ-ME SEMPRE RECORDAR QUE O FRACASSO ANTECEDE O ÊXITO.

ENSINA-ME QUE A TOLERÂNCIA É O MAIS ALTO GRAU DA FORÇA E QUE O DESEJO DE VINGANÇA É A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO DE DEBILIDADE.

SE ME DESPOJAS DO DINHEIRO, DEIXA-ME A ESPERANÇA, DEIXA-ME A FORÇA DE VONTADE PARA PODER VENCER O FRACASSO.

SE ME DESPOJAS DO DOM DE SAÚDE, DEIXA-ME A GRAÇA DA FÉ.

SE CAUSO DANO A ALGUÉM, DÁ-ME A FORÇA DA DESCULPA E SE ALGUÉM ME CAUSA DANO, DÁ-ME A FORÇA DO PERDÃO E DA CLEMÊNCIA.

MEU DEUS, SE ME ESQUECER DE TI, TU NÃO TE ESQUEÇAS DE MIM. AMEN.


De Mahtma Gandi

domingo, 23 de janeiro de 2011

CANTAREI AO SENHOR

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

SANTA INÊS ROGAI POR NÓS


Santa Inês
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Moisaico de Santa Inês na Basílica de Santa Inês Extra-Muros Nota: Para outros significados de Santa Inês, veja Santa Inês (desambiguação).
Santa Inês é uma Virgem Mártir, venerada como Santa pela Igreja Católica Apostólica Romana e por outras denominações cristãs. É a padroeira da castidade, dos jardineiros, moças, noivos, vítimas de violação e virgens. Sua memória litúrgica se dá em 21 de Janeiro.

Vida
Viveu em Roma, onde foi martirizada em 304. Nobre, descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.

Tinha 13 anos quando foi cobiçada, por sua extraordinária beleza, riqueza e virtude, pelo jovem Procópio, filho do Prefeito de Roma, Semprônio. Como o rejeitou, Inês foi levada a julgamento e obrigada a incensar os ídolos de Roma, o que recusou-se a fazer, dizendo: "Virgens a Cristo consagradas não portarão tais lâmpadas, pois este fogo não é fé. Mas o meu sangue pode apagar este braseiro. Podem me ferir com suas espadas, mas nunca conseguirão profanar meu corpo consagrado a Cristo!" Por isso foi condenada a ser exposta nua num prostíbulo no Circo de Domiciano (hoje praça Navona, onde se ergue a Basílica de Santa Inês in Agone). Diz a história que, introduzida no local da desonra, uma luz celestial a protegeu e ninguém ousou aproximar-se dela. Seus cabelos cresceram maravilhosamente cobrindo seu corpo. Ao ser defendida por um anjo guardião, um dos seus lascivos pretendentes caiu morto, mas a santa, apiedada, orou a Deus e o ressuscitou. Temeroso, o Prefeito Sempronius passou o caso ao seu cruel substituto, Aspásio. Após novo interrogatório, a menina foi condenada a morrer queimada. As chamas também não a tocaram, voltando-se contra seus algozes e matando muitos deles. Foi por fim decapitada, a mando do vice-prefeito de Roma, Aspásio.

Seus pais sepultaram seu corpo num terreno próximo da Via Nomentana, onde a princesa Constança, filha do imperador Constantino mandou erguer a majestosa basílica de Santa Inês Fora dos Muros, palco de grandes milagres por intermédio da santa virgem.

A história conta que oito dias depois da morte, apareceu em grande glória aos pais que rezavam em seu túmulo, segurando um cordeirinho branco e cercada de muitas virgens e anjos e anunciou-lhes sua grande felicidade no céu.

O culto
Também conhecida como Santa Inês de Roma ou Santa Agnes, a sua festa canônica realiza-se a 21 de Janeiro. Centenas de igrejas são nomeadas em sua honra. A mais célebre está em Roma, Sant'Agnese fuori le mura, acima mencionada. Exames forenses realizados no crânio da jovem que se encontrava no tesouro de relíquias do "Sancta Sanctorum" da Basílica de Latrão recentemente comprovam que se trata realmente de uma menina de 13 anos.

Nos quadros é representada frequentemente com um cordeiro junto a si, até porque o seu nome provém do latim "agnus" (cordeiro) e um lírio, símbolo da pureza

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO



Evangelho segundo São Marcos 3,1-6
Naquele tempo: 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado
Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2011.
SANTO DO DIA: São Canuto, Rei da Dinamarca; São Bassiano, Bispo
Primeira Leitura: 7,1-3.15-17
Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos: 1Melquisedec, rei de Salém, sacerdote de Deus Altíssimo. saiu ao encontro de Abraão, quando esse regressava do combate contra os reis, e o abençoou. 2Foi a ele que Abraão entregou o dízimo de tudo. E o seu nome significa, em primeiro lugar, 'Rei de Justiça'; e, depois: 'Rei de Salém', o que quer dizer, 'Rei da Paz'. 3Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem início de dias, nem fim de vida! É assim que ele se assemelha ao Filho de Deus e permanece sacerdote para sempre. 15Isto se torna ainda mais evidente, quando surge um outro sacerdote, semelhante a Melquisedec, 16não em virtude de uma prescrição de ordem carnal, mas segunda a força de uma vida imperecível. 17Pois diz o testemunho: 'Tu és sacerdote para sempre na ordem de Melquisedec'.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 109
Palavra do Senhor ao meu Senhor: 'Assenta-te ao lado meu direito até que eu ponha os inimigos teus como escabelo por debaixo de teus pés!
R: Tu és eternamente sacerdote segundo a ordem do rei Melquisedec!
O Senhor estenderá desde Sião vosso cetro de poder, pois Ele diz: 'Domina com vigor teus inimigos;
R: Tu és eternamente sacerdote segundo a ordem do rei Melquisedec!
Tu és príncipe desde o dia em que nasceste; na glória e esplendor da santidade, como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!'
R: Tu és eternamente sacerdote segundo a ordem do rei Melquisedec!
Jurou o Senhor e manterá sua palavra: 'Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec!'
R: Tu és eternamente sacerdote segundo a ordem do rei Melquisedec!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 3,1-6
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo: 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: 'Levanta-te e fica aqui no meio!' 4E perguntou-lhes: 'É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?' Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: 'Estende a mão.' Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6Ao sairem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor


Comentário ao Evangelho do dia feito por Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário, Fátima, Ed. Marianos Imaculada Conceição, 2003, § 72
Magoado com a dureza dos seus corações
Jesus, verdade eterna, nossa vida, invoco e suplico a Vossa misericórdia para os pobres pecadores. Ó dulcíssimo Coração do meu Senhor, cheio de compaixão e insondável misericórdia, imploro-Vos pelos pobres pecadores. Ó Coração Sacratíssimo, fonte de misericórdia da qual brotam raios de luz incompreensíveis para todo o género humano, suplico-Vos luz para os pobres pecadores. Ó Jesus, lembrai-Vos da Vossa amarga Paixão e não permitais que se percam almas remidas com o Vosso Preciosíssimo e Sacratíssimo Sangue. Ó Jesus, quando medito sobre o grande mérito do Vosso Sangue, rejubilo com a sua imensidade, pois uma só gota teria sido suficiente para todos os pecadores. Embora o pecado seja um abismo de maldade e de ingratidão, contudo a dádiva entregue por nós nunca é comparável. Por isso, que toda a alma confie na Paixão do Senhor, que tenha esperança na misericórdia, que Deus a ninguém negará a Sua misericórdia. O céu e a terra poderão passar, mas não se esgotará a misericórdia divina. Oh, como se consome de alegria o meu coração quando contemplo essa Vossa inconcebível bondade, ó meu Jesus! Desejo trazer a Vossos pés todos os pecadores, para que louvem a Vossa misericórdia pelos séculos sem fim

domingo, 16 de janeiro de 2011

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho segundo São Marcos 2,1-12
1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa
Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2011.
SANTO DO DIA: Santa Nino; Beato Pedro Donders
Primeira Leitura: Hebreus 4,1-5.11
Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos: 1Tenhamos cuidado, enquanto nos é oferecida a oportunidade de entrar no repouso de Deus, não aconteça que alguém de vós fique para trás. 2Também nós, como eles, recebemos uma boa-nova. Mas a proclamação da palavra de nada lhes adiantou, por não ter sido acompanhada da fé naqueles que a tinham ouvido, 3enquanto nós, que acreditamos, entramos no seu repouso. É assim como ele falou: 'Por isso jurei na minha ira: jamais entrarão no meu repouso.' Isso, não obstante as obras de Deus estarem terminadas desde a criação do mundo. 4Pois, em certos lugares, assim falou do sétimo dia: 'E Deus repousou no sétimo dia de todas as suas obras', 5e ainda novamente: 'Não entrarão no meu repouso.' 11Esforcemo-nos, portanto, por entrar neste repouso, para que ninguém repita o acima referido exemplo de desobediência.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 77
Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos, e transmitiram para nós os nossos pais, à nova geração nós contaremos: As grandezas do Senhor e seu poder.
R: Não vos esqueçais das obras do Senhor!
Levantem-se e as contem a seus filhos, para que ponham no Senhor sua esperança; das obras do Senhor não se esqueçam, e observem fielmente os seus preceitos.
R: Não vos esqueçais das obras do Senhor!
Nem se tornem, a exemplo de seus pais, rebelde e obstinada geração, uma raça de inconstante coração, infiel ao Senhor Deus, em seu espírito
R: Não vos esqueçais das obras do Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 2,1-12
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra. 3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: 'Filho, os teus pecados estão perdoados'. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7'Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus'. 8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: 'Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, pega a tua cama e anda'? 10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, - disse ele ao paralítico: - 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!' 12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: 'Nunca vimos uma coisa assim'.

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.



Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Hilário (c. 315-367)
Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de São Mateus 8, 5 (a partir da trad. SC 254, p. 199, rev.)
«Levanta-te, pega no teu catre e vai para tua casa.»
[No Evangelho de São Mateus, Jesus acabara de curar dois estrangeiros, em território pagão.] Neste paralítico, é a totalidade dos pagãos que se apresenta a Cristo, para ser curada. Mas mesmo os termos dessa cura devem ser analisados: o que Ele diz ao paralítico não é «Fica curado», nem «Levanta-te e anda», mas «Filho, tem confiança, os teus pecados estão perdoados» (Mt 9, 2). Num só homem, Adão, foram os pecados transmitidos a todos os povos. É por isso que aquele a quem se chama filho se apresenta para ser curado [...]; porque esse filho é a primeira obra de Deus [...], que agora recebe a misericórdia que provém do perdão da primeira desobediência. Com efeito, não vemos que este paralítico tenha cometido pecado; de resto, o Senhor diz noutro sítio que a cegueira de nascença não é contraída por causa do pecado próprio ou hereditário (Jo 9, 3).
Ninguém a não ser Deus pode realizar a remissão dos pecados, por isso Aquele que os remiu é Deus. E, para que possamos perceber que assumiu a nossa carne para redimir as almas dos seus pecados e lhes obter a ressurreição, diz-lhes: «Para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados», diz Ele ao paralítico, «levanta-te e pega no teu catre.» Ter-Lhe-ia sido suficiente dizer «Levanta-te», mas acrescentou: «Pega no teu catre e vai para tua casa.» Primeiro concedeu a remissão dos pecados, depois mostrou o poder da ressurreição, a seguir, ao fazer remover o leito, demonstrou que a fragilidade e a dor não mais atingiriam os corpos. Por último, ao mandar este homem curado para sua casa, ensinou que os fiéis devem encontrar o caminho que leva ao Paraíso, o caminho que Adão, pai de todos os homens, abandonara quando foi desfeito pela mancha do pecado

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SANTA CATARINA DE GÉNOVA-CATEQUESE DO SANTO PADRE


Busca: Notícias: Bento XVI - Brasil - Mundo - Arquivo Multimedia: Vídeos - Áudios Interatividade: Fale Conosco - EditorialBrasil, 12 de janeiro de 2011 - 10h11Home / Bento XVI Altera letra Quarta-feira, 12 de janeiro de 2011, 12h37
Catequese de Bento XVI sobre Santa Catarina de Gênova
Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)

Queridos irmãos e irmãs,

hoje, desejo falar-vos de outra Santa que leva o nome de Catarina, após Catarina de Sena e Catarina de Bolonha; falo de Catarina de Gênova, conhecida sobretudo por sua visão do purgatório. O texto que descreve sua vida e pensamento foi publicado na cidade liguresa em 1551; é dividido em três partes: a Vida propriamente dita, a Dimostratione et dechiaratione del purgatorio [Demonstração e declaração do purgatório] – mais conhecida como Trattato - e o Dialogo tra l’anima e il corpo [Diálogo entre a alma e o corpo]. O autor final foi o confessor de Catarina, o sacerdote Cattaneo Marabotto.

Catarina nasceu em Gênova, em 1447; última de cinco filhos, ficou órfã do pai, Giacomo Fieschi, quando ainda era pequena. A mãe, Francesca di Negro, deu-lhe uma válida educação cristã, tanto que a maior das duas filhas tornou-se religiosa. Aos dezesseis anos, Catarina foi prometida em casamento a Giuliano Adorno, um homem que, após várias experiências comerciais e militares no Oriente Médio, havia retornado a Gênova para se casar. A vida matrimonial não foi fácil, também pelo caráter do marido, inclinado aos jogos de azar. A própria Catarina foi induzida inicialmente a cultivar um tipo de vida mundana, na qual, contudo, não chegou a encontrar serenidade. Após dez anos, no seu coração havia um sentimento de profundo vazio e amargura.

A conversão iniciou em 20 de março de 1473, graças a uma experiência singular. Foi para a Igreja de São Bento e ao Mosteiro de Nossa Senhora das Graças, para confessar-se, e, ajoelhando-se diante do sacerdote, "recebeu – como ela mesma escreve – uma ferida no coração, de um imenso amor de Deus", com uma visão tão clara de suas misérias e de seus defeitos e, ao mesmo tempo, da bondade de Deus, que quase desmaia. Foi tocada no coração por essa consciência de si mesma, da vida vazia que levava e da bondade de Deus. Dessa experiência nasce a decisão que orientou toda a sua vida, expressa nas palavras: “Não mais o mundo, não mais pecados" (cf. Vita mirabile, 3rv). Catarina, em seguida, fugiu, deixando em aberto a Confissão. De volta à casa, entrou no quarto mais escondido e chorou longamente. Naquele momento, foi instruída interiormente sobre a oração e teve consciência do imenso amor de Deus pelos pecadores, uma experiência espiritual que não conseguiu expressar em palavras (cf. Vita mirabile, 4r). É nessa ocasião que lhe aparece Jesus sofredor, carregando a cruz, como frequentemente é representado na iconografia da Santa. Poucos dias depois, retornou ao sacerdote para fazer finalmente uma boa Confissão. Começou aqui aquela "vida de purificação" que, por muito tempo, a fez experimentar uma constante dor pelos pecados cometidos e a levou a impor-se penitências e sacrifícios para mostrar a Deus o seu amor.


Nesse caminho, Catarina foi aproximando-se sempre mais do Senhor, até entrar naquela que é chamada "vida unitiva", um relacionamento, isto é, de união profunda com Deus. Na Vita, é descrito que a sua alma era guiada e domesticada interiormente somente pelo doce amor de Deus, que lhe dava tudo aquilo de que tinha necessidade. Catarina abandonou-se de modo tão absoluto nas mãos do Senhor a ponto de viver, por cerca de vinte e cinco anos – como ela escreve – "sem mediação de nenhuma criatura, sendo somente por Deus instruída e governada" (Vita, 117r-118r), alimentada sobretudo pela oração constante e pela Santa Comunhão, recebida diariamente, algo que não era comum no seu tempo. Somente muitos anos mais tarde o Senhor lhe deu um sacerdote que cuidasse de sua alma.

Catarina sempre foi relutante no confidenciar e manifestar a sua experiência de comunhão mística com Deus, sobretudo pela profunda humildade que experimentava frente às graças do Senhor. Somente a perspectiva de dar-Lhe glória e poder beneficiar o caminho espiritual de outros a levou a narrar aquilo que aconteceu com ela, a partir do momento da sua conversão, que é a sua experiência originária e fundamental. O local da sua ascensão aos vértices místicos foi o hospital de Pammatone, o maior complexo hospitalar genovês, do qual foi diretora e animadora. Ali, Catarina vive uma existência totalmente ativa, apesar dessa profundidade de sua vida interior. Em Pammatone, vai-se formando em torno a ela um grupo de seguidores, discípulos e colaboradores, fascinados por sua vida de fé e por sua caridade. O próprio marido, Giuliano Adorno, ali foi conquistado a deixar a sua vida dissipada, tornando-se terciário franciscano e transferindo-se ao hospital para dar o seu auxílio à mulher. O empenho de Catarina na cura dos doentes segue até o fim de seu caminho terreno, em 15 de setembro de 1510. Da conversão à morte não houve eventos extraordinários, mas dois elementos caracterizaram toda a sua existência: de um lado, a experiência mística, isto é, a profunda união com Deus, sentida como uma união esponsal, e, de outro, a assistência aos doentes, a organização do hospital, o serviço ao próximo, especialmente os mais necessitados e abandonados. Esses dois pólos – Deus e o próximo – preencheram totalmente a sua vida, transcorrida praticamente no interior dos muros do hospital.

Queridos amigos, não devemos nunca esquecer que, quanto mais amamos a Deus e somos constantes na oração, tanto mais conseguiremos amar verdadeiramente quem está ao nosso redor, quem nos é próximo, porque seremos capazes de ver em toda a pessoa o rosto do Senhor, que ama sem limites e distinções. A mística não cria distância com o outro, não cria uma vida abstrata, mas, mais que tudo, aproxima do outro, porque se começa a ver e agir com os olhos, com o coração de Deus.

O pensamento de Catarina sobre o purgatório, pelo qual é particularmente conhecida, é condensado nas últimas duas partes do livro citado no início: o Trattato sobre o purgatório e o Dialogo tra l’anima e il corpo [Diálogo entre a alma e o corpo]. É importante observar que Catarina, na sua experiência mística, nunca teve revelações específicas sobre o purgatório ou sobre almas que ali estão se purificando. Todavia, nos escritos inspirados de nossa Santa, é um elemento central e o modo de descrevê-lo tem características originais com relação à sua época. O primeiro traço original diz respeito ao "lugar" da purificação das almas. Em seu tempo, era representado principalmente com o recurso a imagens ligadas ao espaço: pensava-se em um certo espaço, onde se encontraria o purgatório. Em Catarina, ao contrário, o purgatório não é apresentado como um elemento de paisagem das vísceras da terra: é um fogo não exterior, mas interior. Esse é o purgatório, um fogo interior. A Santa fala do caminho de purificação da alma rumo à comunhão plena com Deus, partindo da própria experiência de profunda dor pelos pecados cometidos, em contraste com o infinito amor de Deus (cf. Vita mirabile, 171v). Sentimos no momento da conversão, onde Catarina sente de repente a bondade de Deus, a distância infinita da sua vida dessa bondade e um fogo queimando dentro de si mesma. E esse é o fogo que purifica, é o fogo interior do purgatório. Também aqui há um traço original com relação ao pensamento daquele tempo. Não se parte, de fato, do além para contar os tormentos do purgatório – como era usual naquele tempo e talvez ainda hoje – e depois indicar a via para a purificação ou a conversão, mas a nossa Santa parte da experiência exatamente interior da sua vida em caminho rumo à eternidade. A alma – diz Catarina – apresenta-se a Deus ainda ligada aos desejos e às penas que derivam do pecado, e isso torna impossível gozar da visão beatífica de Deus. Catarina afirma que Deus é tão puro e santo que a alma com as manchas do pecado não pode encontrar-se na presença da divina majestade (cf. Vita mirabile, 177r). E também nós sentimos o quanto estamos distantes, o quanto estamos cheios de tantas coisas, a ponto de não poder ver a Deus. A alma é consciente do imenso amor e da perfeita justiça de Deus e, por consequência, sofre por não ter respondido de modo correto e perfeito a tal amor, e exatamente o próprio amor a Deus torna-se chama, o amor mesmo a purifica das suas escórias do pecado.

Em Catarina, vemos a presença de fontes teológicas e místicas às quais era normal chegar em sua época. Em particular, encontra-se uma imagem típica de Dionísio, o Areopagita, aquela, qual seja, do fio de ouro que vincula o coração humano com Deus mesmo. Quando Deus purificou o homem, ele o liga com um sutilíssimo fio de ouro, que é o seu amor, e o atrai a si com um afeto tão forte que o homem fica como "superado e vencido e tudo foge de si". Assim, o coração do homem é invadido pelo amor de Deus, que se torna o único guia, o único motor da sua existência (cf. Vita mirabile, 246rv). Essa situação de elevação a Deus e de abandono à sua vontade, expressa na imagem do fio, é utilizada por Catarina para expressar a ação da luz divina sobre as almas do purgatório, luz que as purifica e eleva aos esplendores dos raios fulgurantes de Deus (cf. Vita mirabile, 179r).

Queridos amigos, os Santos, na sua experiência de união com Deus, alcançam um "saber" tão profundo dos mistérios divinos, no qual amor e conhecimento se compenetram, que são auxílio aos próprios teólogos no seu empenho de estudo, de intelligentia fidei, de intelligentia dos mistérios da fé, de aprofundamento real dos mistérios, por exemplo, de o que seja o purgatório.

Com a sua vida, santa Catarina ensina-nos que quanto mais amamos a Deus e entramos em intimidade com Ele na oração, tanto mais Ele se faz conhecer e acende o nosso coração com o seu amor. Escrevendo sobre o purgatório, a Santa recorda-nos uma verdade fundamental da fé que se torna, para nós, convite a rezar pelos defuntos, a fim de que possam chegar à visão beatífica de Deus na comunhão dos santos (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1032). O serviço humilde, fiel e generoso que a Santa prestou por toda a sua vida no hospital de Pammatone, pois, é um luminoso exemplo de caridade para todos e um encorajamento especialmente para as mulheres que dão uma contribuição fundamental à sociedade e à Igreja com a sua obra preciosa, enriquecida pela sua sensibilidade e atenção com os mais pobres e mais necessitados. Obrigado
VIA CANÇÃO NOVA

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO


Evangelho segundo São Marcos 1,29-39
Naquele tempo: 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus
Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2011.
SANTO DO DIA: Santo Aelredo, abade; São Bernardo de Corleone
Primeira Leitura: Hebreus 2,14-18
Leitura da Carta aos Hebreus:
14Visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, 15e libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos à escravidão. 16Pois, afinal, não veio ocupar-se com os anjos, mas com a descendência de Abraão. 17Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. 18Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação.

Palavra do Senhor.
Graças a Deus


Salmo 104
Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face!
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac.
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 1,29-39
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:

Naquele tempo: 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los. 32É tarde, depois do pôr-do-sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. 35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: 'Todos estão te procurando'. 38Jesus respondeu: 'Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim'. 39E andava por toda a Galiléia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.
Palavra da Salvação.
Glória a Vós, Senhor.



Comentário ao Evangelho do dia feito por Homilia do século V sobre a oração
Erradamente atribuída a São João Crisóstomo; PG 64, 461 (a partir da trad. Breviário)
«Foi para um lugar solitário e ali Se pôs em oração»
O bem supremo é a oração, o encontro familiar com Deus. [...] A oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e os homens. Por ela, a alma eleva-se ao céu e cinge-se a Deus num abraço inexprimível. Como uma criança chorando ao encontro da sua mãe, ela exprime a profundidade do seu desejo. Ela exprime a sua vontade profunda e recebe dádivas que ultrapassam toda a natureza visível. Porque a oração apresenta-se como uma embaixadora poderosa, ela alegra, ela apazigua a alma.
Quando falo da oração, não imagines que se trata de palavras. Ela é um impulso para Deus, um amor indizível que não vem dos homens e do qual o apóstolo Paulo fala assim: «Não sabemos o que devemos pedir em nossas orações, mas é o próprio Espírito que intercede por nós com gemidos inefáveis» (Rom 8, 26). Uma oração assim, se Deus a concede a alguém, é para esse uma riqueza imutável, um alimento celeste que satisfaz a alma. Quem a provou é tomado por um desejo constante do Senhor, como um fogo devorador que lhe envolve o coração

sábado, 8 de janeiro de 2011

BATISMO E DONS DE JESUS




BATISMO DE JESUS


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

1ª SEXTA FEIRA DO MÊS


1ª Sexta-feira do mês: Sagrado Coração de Jesus
No dia 16 de junho de 1675, durante uma exposição do Santíssimo Sacramento, Nosso Senhor apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque e, descobrindo Seu Coração, disse-lhe:

“Eis o Coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidão, irreverências, sacrilégios, desprezos e friezas para Comigo neste Sacramento de Amor...”


Tem devoção ao Sagrado Coração de Jesus quem medita o amor que Jesus Cristo manifestou na sua vida, na morte e no Santíssimo Sacramento, e quem medita os afetos e os sofrimentos da alma de Jesus Cristo.

É devoto do Sagrado Coração de Jesus quem ama a Jesus Cristo, imita suas virtudes; quem Lhe faz reparação dos ultrajes que recebe, e tudo isto para corresponder ao amor que Ele nos dedica.

Jesus, portanto, quer que Lhe demos amor e reparação das ofensas à Eucaristia, honrando e venerando o Seu divino Coração.

“Ele reinará, o amável Coração, apesar de satanás. Esta palavra me transborda de alegria.” (Santa Margarida Maria)


A Força na Fragilidade

Impressionantes os lamentos do Senhor Jesus que são recitados ou cantados ao longo da cerimônia da sexta-feira das dores: “Ó meu povo, o que fiz? Dize em que te contristei, em que foi que te faltei?” Deitado no madeiro da cruz encontramos um Deus que Se torna fragilidade.

Maurice Zundel assim se exprime: “Creio na tragédia eterna do amor crucificado, creio na fragilidade de Deus porque se não existe nada mais forte do que amor, nada também é mais frágil”.

Na cruz temos um Deus que Se tornou impotência e oblação. Achegamo-nos com imenso respeito do madeiro no qual repousa o Deus forte, Deus santo, o Deus que Se tornou fragilidade.

Os devotos do Coração de Jesus aproximam-se da cruz como que para proteger a delicadeza desse homem todo torturado, que morre de amor e que é Deus nos salvando eternamente.

(Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM)

Práticas sugeridas:

1- Confissão e Comunhão reparadora, para desagravar o Coração de Jesus (ver o link mais abaixo)

2- A seguinte oração:

Entronização do Coração de Jesus em seu coração

Divino Amigo, ofendido pelos pecadores e ferido no Coração pela tibieza de tantos amigos, Vós vos queixastes à Santa Margarida: “Não acho quem me ofereça um lugar de repouso... quero que teu coração me sirva de asilo...”. Deixai-me aliviar vossa queixa e dar ao vosso Coração o asilo que tantas almas lhe negam, quando dizem, ao menos com as suas obras: “Não queremos que Ele reine sobre nós”.

De minha parte, pelo contrário, só Vós haveis de ser o meu Rei. Vivei em mim que já não quero outra vida senão a vossa, nem outros interesses senão os de vossa glória. Esvazio inteiramente meu coração e vo-lo abro de par em par. Entrai, Senhor! Dai-me o vosso Coração. Ele será o meu Rei muito amado. A Ele consagro e abandono meus interesses espirituais e temporais, meus sentimentos e potências, minha vontade e todo o meu ser.

Divino Coração de Jesus, reinai no meu coração!

Imaculado Coração de Maria, defendei e dilatai nele o Reino de vosso Filho. Amém
.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

MÁXIMAS DA CARIDADE- RAOUL FOLLEREAU





MÁXIMAS DA CARIDADE- RAOUL FOLLEREAU
1º- O cristianismo é a revolução da Caridade
2º-A CARIDADE possui a força serena e implacável do tempo
porque os séculos não prevalecerão contra ela.
3º-Sem o amor de Deus que é a fonte,
a Caridade torna-se em generosidade,
altruísmo e filantropia.
4º-A caridade é a história da face de Cristo
sobre a face do Pobre, do Doente, do Perseguido.
5º- É o Cristianismo que dá aos homens a verdadeira
LIBERDADE (CARIDADE), a sua única
e perdurável felicidade, as únicas leis justas.
6º- O Cristianismo, a quem o mundo deve a liberdade,
quebrou os grilhões dos escravos,
fez curvar as cabeças dos orgulhosos e dos reis perante a justiça,
fez da maternidade uma função santa
e venerável, fez do indivíduo um homem,
protegeu a criança à quai pertence o Reino dos Céus,
amaldiçoou as guerras, criou hospitais, escolas,
cuidou,consolou e curou sem descanso, durante
vinte séculos,EM NOME DO POBRE que dizia
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS"
7º-O Pobre ensinou os homens a rezar pelos inimigos,
a morrer e a perdoar aos algozes,
com igualdade e sem distinção nem dúvidas.
8º-O sacerdote não pode ser o homem de um partido,
de uma casta ou de uma classe.
O sacerdote é um homem de Deus.
E Deus é de todos os homens..
9º-Muitas boas pessoas, chamadas bem falantes, convencidas,
preocupadas consigo mesmas,
devem preocupar-se somente com a sua salvação.
10º-Toda a minha vida de homem tem sido consagrada
a ajudar uma parte da humanidade desprezada
e mais desgraçada(os leprosos)
11º- Combatamos a pior das Lepras,
que fora do Evangelho, não tem salvação..
12º-O homem forjou o mais tirânico
e miserável de todos os ídolos(O DINHEIRO).
Exorcizemo-lo para fazer dele não um corruptor
mas um servidor em prol do amor.
13º-O segredo da verdadeira vida está no amor.
A verdadeira felicidade está no que se deu.
Os espinhos da subida serão duros,
a injustiça será uma constante,
mas jamais igualareis a vida à paixão do Grande Inocente,
cujo sacrifício perpetua todos os dias.
14º- Sabemos que depois da Páscoa a morte já não mata.
Os homens fartam-se do cristianismo
porque nunca o conheceram pelo Amor

sábado, 1 de janeiro de 2011

CÂNTICO DE ISAÍAS


O POVO QUE ANDAVA NAS TREVAS

VIU UMA GRANDE LUZ.

HABITAVAM NUMA TERRA DE SOMBRAS

MAS UMA LUZ BRILHOU SOBRE ELES.


PORQUANTO UM MENINO NASCEU

PARA NÓS,

UM FILHO NOS FOI DADO;

TEM A SOBERANIA SOBRE OS SEUS OMBROS,

E O SEUNOME É:

CONSELHEIRO-ADMIRÁVEL, DEUS HERÓI,

PAI-ETERNO, PRÍNCIPE DA PAZ.

OS CINCO PRIMEIROS SÁBADOS


Os 5 Primeiros Sábados

Nossa Senhora no dia 10 de dezembro de 1925, em Pontevedra, aparecendo à Irmã Lúcia com o Seu Imaculado Coração cercado de espinhos, disse-lhe:

"Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que durante cinco meses, no Primeiro Sábado
– se confessarem
– receberem a Sagrada Comunhão
– rezarem o Terço
– e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravarem,
Eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas".

Numa revelação, na noite de 29 para 30 de maio de 1930, Nosso Senhor dignou-Se explicar por que escolheu 5 Sábados: "São 5 as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:

as blasfêmias contra a Sua Imaculada Conceição
as blasfêmias contra a Sua Virgindade
as blasfêmias contra a Maternidade Divina, recusando ao mesmo tempo recebê-lA como Mãe dos homens
as blasfêmias dos que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe
as blasfêmias dos que A ultrajam diretamente nas Suas Imagens".
Esta devoção deve ser feita durante 5 meses seguidos.

Havendo motivo justo, qualquer sacerdote poderá transferir todas, ou algumas das condições para o domingo seguinte.

A 15 de fevereiro de 1926, Nosso Senhor explicou que a Confissão não tem necessariamente de ser no primeiro sábado, mas pode ser 8 dias antes ou depois, ou muitos mais ainda, contando que a Comunhão seja feita na Graça de Deus e com desejo de reparação.

A meditação pode ser feita sobre um ou vários Mistérios do Rosário, e juntar-se com o Terço, meditando 3 minutos antes de cada dezena.

O Terço é sempre meditado, pois sem meditação dos Mistérios não há Terço do Rosário; conclui-se portanto que para além do Terço há uma meditação de 15 minutos.

Durante essa meditação há a promessa duma Presença especial de Maria no nosso coração. Diretamente, Ela exprimiu-a assim: "Quem Me fizer companhia durante 15 minutos". Por tal motivo, estes 15 minutos são dos mais ricos de todo o mês.

A recompensa prometida é a Presença de Maria à hora da morte com todas as graças que cada um precisa. Isto significa a graça da boa morte, perseverança final, ou, por outras palavras, a Salvação Eterna.

À luz do Dogma do Corpo Místico e da Comunhão dos Santos, esta devoção é aplicável primeiramente a quem a faz, e pode repetir-se, oferecendo-a por outros.



Oração para antes da Meditação
Imaculada Virgem Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, cheio de pena pelos espinhos que os homens ingratos a todos os momentos cravam em vosso Coração com blasfêmias e ingratidões, aqui estou a vossos pés para Vos fazer quinze minutos de companhia na meditação dos mistérios do Rosário como amorosamente nos pedistes, a fim de Vos consolar.

Vós que guardáveis e meditáveis em vosso Coração o que ouvíeis do vosso Divino Filho e o que víeis nas suas ações, dignai-vos pela vossa maternal bondade e misericórdia obter-me a graça de compreender o que esses mistérios nos ensinam e de praticar as suas lições.

Aceitai, Coração Imaculado de Maria, este meu pobre tributo de filial devoção e desagravo. Perdoai-me e fazei-me merecedor das graças que prometestes a este piedoso exercício, principalmente o da perseverança final. Amém.


Ato de Consagração e Desagravo

Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o Vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfêmias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que vos consolássemos e desagravássemos.

Como filhos vos queremos amar e consolar sempre; mas hoje especialmente, ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados.

De modo especial vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem vos querem aceitar como terna mãe dos homens. Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo nas crianças inocentes, que são o vosso encanto, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.

Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios e orações tantos pecados e ofensas destes vossos filhos ingratos.

Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, mas antes entristecemos o vosso Coração e o do vosso divino Filho, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão. Queremos ainda pedir-vos, Senhora, compaixão, proteção e bênção para o povo da Rússia, que outrora vos amou tanto, e que está confiado e consagrado ao vosso Coração Imaculado. Reconduzi-o ao seio da verdadeira Igreja e sede a sua salvação, como prometestes nas vossas aparições em Fátima.

Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que queremos amar-vos como mãe muito querida e nos consagrarmos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus, que esperamos gozar eternamente no Céu. Amém
 
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